Ser mãe é uma jornada única e transformadora, repleta de emoções, aprendizados e desafios. Para celebrar o Dia das Mães, propomos uma série de entrevistas inspiradoras com diversas mães, capturando suas histórias, experiências e perspectivas autênticas. Nossa primeira entrevista, é com Aline Oliveira, 31 anos e mãe de primeira viagem.
Foi um misto de sentimentos muito louco (sentimentos bons), mas o maior de todos foi a gratidão a Deus por realizar o desejo do meu coração.
Não criei expectativas por medo de não cumpri-las, mas o maior medo é de não saber como ser mãe, por mais que eu sempre ouvia a frase “você nasceu pra ser mãe” o medo de falhar é enorme, por mais normal que seja, até pq a cada é um aprendizado diferente.
Amamentar, sem dúvidas foi meu maior desafio, era meu sonho e foi meu maior desafio, a dor nos primeiros 20 dias (+ ou – ) é inexplicável, uma dor que nunca havia sentido antes, mas a gente persiste e insiste por amor ao nosso filho, e hoje eu digo que valeu muito a pena, o amor realmente suporta tudo.
A adaptação ainda está sendo feita a cada dia, pois a cada dia tem algo diferente, nenhum dia é igual, mas tento me ajeitar como posso a minha nova rotina.
Parece loucura pq acabei de responder que foi meu maior desafio (risos), mas amamentar é algo que me fascina na maternidade, gerar o alimento do meu filho é algo que me deixa apaixonada, ver o sorrisinho dele cheio de leitinho me deixa ainda mais apaixonada.
Viva cada momento, cada instante, pq tudo passa muiiito rápido.
Ixiiii me culpei muito e ainda acontece muito! Quando meu bebê era recém nascido tivemos um quadro de assadura no bumbum dele, nossa pra mim foi a pior fase até hoje que vivi! Eu chorava de ver ele tão pequenininho e sofrendo daquele jeito, me culpei demais, demais!
Quanto a romantizar a maternidade rs, existe muitas mães que não falam a realidade ou sei lá, talvez seja tudo lindo mesmo pra elas, não sei! Mas não tem o que romantizar, a maternidade é linda sim, mas não é perfeita não, a gente não é perfeita! A gente falha, erra, mas tenta acertar!
Passamos muitas coisas e muitas das vezes não falamos para as pessoas por medo de sermos julgadas, mas quando encontramos outra mãe que viveu ou está vivendo a mesma fase que a gente, nos sentimos a vontade pra conversar sobre todo o processo e se entende, se apoia, não se julga!
Tento me manter firme, mas é algo inexplicável a forma que nossas forças se renovam! As vezes a gente pira (risos), mas seguimos em frente e o amor pelo meu filho supera!
Sou chorona rsrs então sempre choro.
Eu hesito muiiitooo, pq não gosto de ser um peso para as pessoas, me sinto muito mal em pedir ajuda, mas Deus tem tratado isso em mim! Então estou melhorando.
No meu caso tive apoio de pessoas da minha família, apesar de não ter mais minha mãe comigo, tive apoio da minha irmã, das cunhadas, sogra e amigas. A rede de apoio é essencial em tudo, principalmente pra recuperação pós parto, o sentimento de estar sendo cuidada sentir o amor das pessoas é maravilhoso.
No momento não trabalho, mas em relação a cuidar de casa é muito difícil dar conta, tem dias que vou lembrar que não escovei os dentes já está na hora de dormir, de tão intenso que foi o dia! No meu casamento a gente aproveita as horas que nosso filho está dormindo, pra comer juntos, ver tv, namorar.
Quando tô amamentando e ele me olha nos olhos e sorri, quando conversa comigo e sorri ao mesmo tempo, por mais cansativo que seja mas quando ele só quer o colinho da mamãe eu fico me achando.
Vou resumir, eu era uma gatinha escaldada e hoje sou uma leoa muitooooo feroz! Não mexe comigo, com meu marido e principalmente com meu filho!
Olha, ser mãe não é fácil, é um grande desafio! Mas é a melhor coisa do muuuundo. Gerar uma vida é algo incrível, ser mãe é uma dádiva maravilhosa.
Aproveita cada fase, todas são únicas.
Que quando penso que não tenho mais forças é quando estou mais forte!
Tem dias que não ligo se o pijama é aquele velhinho surrado, o que importa é o conforto, já tem dias que quero usar um baby doll mais bonitinho e mais atraente, em outros quero apenas colocar uma camisola e ficar livre, se é que me entende (risos).
Não pirar, essa é a importância! Se sentir bem, viva, mulher.
Sinceramente?! Achei que eu ia enlouquecer com as estrias que me surgiram, principalmente nos seios, que era a parte do meu corpo que eu mais tinha medo de ter estrias, mas quando entendi que essas marcas fazem parte do processo, que essas marcas foi por ter gerado o amor da minha vida, perdeu o sentido todo o medo, não estou romantizando a maternidade, longe de mim, mas é só um exemplo de que esse amor de mãe supera tudo mesmo.
Aqui por enquanto aproveitamos quando colocamos o baby pra dormir, como ele ainda está bem novinho não tem como deixar com avós ou tios, até pq ele só mama pepeto! Então aproveitamos sempre quando colocamos ele pra dormir.
Tentem se cuidar, tomar um banho demorado, eu demorei conseguir ir para um culto com uma make e cabelo arrumadinho, e esses dias eu fui, me senti viva, me senti um mulherão.
Com certeza, quando coloco uma camisola e fico livre leve e solta, por exemplo.